Lançamentos
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R$78,00
ou até 3x de R$26,00 sem juros
“Sempre me interessei pelos meios passíveis de reprodução: fotografia, gravura, cartaz, design”, relatou Geraldo de Barros (1923-1998). Em consequência de seu interesse pela produção em série, que leva à industrialização, sua obra multifacetada é transpassada pela geometria. Vez ou outra, seu abstracionismo flerta com o figurativo. Além disso, por mais que o ato da criação fosse muitas vezes solitário, o trabalho coletivo o alimentava, sobretudo em função da ideia que tinha do papel social da produção artística. Sua faceta designer teve dois atos. O primeiro corresponde à Unilabor, uma cooperativa de operários pioneira que ele integrou nos anos 1950. A Hobjeto, empresa que manteve entre as décadas de 1960 e 1980, foi seu segundo ato. Além dos móveis, foi autor da logomarca, da publicidade e da estratégia de comunicação. Se os cantos retos aproximam os móveis da Unilabor da abstração, pode-se dizer, com certa química, que, num movimento pendular, as quinas arredondadas associam as peças da Hobjeto ao figurativo.
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R$133,00
ou até 3x de R$44,33 sem juros
Criada há 25 anos por quatro colegas de turma da Escola de Belas Artes de Paris, a Triptyque segue liderada por dois de seus sócios-fundadores: Guillaume Sibaud e Olivier Raffaëlli. Tendo São Paulo como cenário e a fundamental atuação de Carol Bueno e Greg Bousquet, os primeiros 15 anos dessa trajetória foram marcados por experimentações que envolviam modernidade e natureza, com realizações como o Harmonia 57 e o Arapiraca. Nos últimos anos, contudo, a temática se complexificou com o retorno da dupla a Paris, onde produziram edifícios com fachadas verdes, como a Villa M, que contrasta com o calcário de Haussmann. Mantendo uma sede em cada continente, o estúdio absorve os antagônicos ecossistemas arquitetônicos, num rico exercício em que, sem deixar de alimentar a veia poética, a relação com a natureza se transformou no elemento-chave diante da urgência do aquecimento global.
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ITA e a arquitetura em madeira #67
R$133,00ou até 3x de R$44,33 sem juros
Amparada pelo compromisso ambiental que faz da madeira um material amigável ao meio ambiente, a ITA integra a vanguarda da fabricação de estruturas para construção civil no Brasil. A responsabilidade socioambiental levou a empresa a se envolver desde o plantio, centrando-se, sobretudo, no projeto, na fabricação e na execução das obras. “Cuidamos do processo do início ao fim, para não haver responsabilidade difusa”, avaliou Hélio Olga, o sócio fundador. Criada em 1980, a empresa utilizava madeira nativa, industrializada artesanalmente. Nos últimos quinze anos, contudo, adotou-se a madeira lamelada colada (MLC), usinada por sofisticado maquinário alemão. Entre centenas de estruturas construídas, a cereja do bolo foi o alojamento de estudantes da Fundação Bradesco, a maior obra em madeira do país, com 23 mil metros quadrados, e premiada na Inglaterra como edifício do ano de 2018. O novo momento resultou em crescimento, impulsionado pela gestão de sete sócios saídos do quadro de funcionários. Agora, a empresa ampliou a capacidade de produção com maquinário ainda mais potente e se prepara para uma nova eclosão.
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Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha
R$498,00ou até 3x de R$166,00 sem juros
Com 430 páginas e editado pela Casa da Arquitectura (Portugal), este livro contém doze ensaios críticos de especialistas que abordam obras fundamentais de Paulo Mendes da Rocha, a exemplo do Ginásio do Clube Paulistano, do Pavilhão de Osaka e do Edifício Jaraguá. Entre os ensaístas estão Daniele Pisani, Guilherme Wisnik, Ruth Verde Zein, Annette Spiro e Sophia da Silva Telles. Profusamente ilustrada, a publicação contém ainda uma conversa entre os editores – o francês Jean-Louis Cohen e a brasileira Vanessa Grossman – com o arquiteto português Eduardo Souto Moura.









