Coleção Monolito
-
Jovens arquitetos: Geração 20 #64
R$123,00ou até 3x de R$41,00 sem juros
Em função de aspectos intrínsecos à profissão – sobretudo a lentidão em conseguir encargos e aumentar escalas –, há uma convenção internacional que define os jovens arquitetos como aqueles que têm até 40 anos de idade. Nesse contexto, dando continuidade a uma tradição de mais de quatro décadas, a Monolito retorna ao tema fazendo um raio X de imberbes profissionais que atuam no Brasil. Quem entra em cena é a Geração 20 – ou seja, daqueles que estão caminhando para o amadurecimento profissional durante a década de 2020. A partir de uma pesquisa inicial com mais de uma centena de times, selecionamos 17 equipes nas quais todos os membros nasceram a partir de 1984. A amostragem contemplou sete estados brasileiros. Em linhas gerais, trata-se de um grupo cuja produção responde ao aquecimento global utilizando por exemplo estruturas de madeira e paredes de taipa. Isso sem falar no reaproveitamento de espaços e materiais. Eles valorizam o trabalho em equipe e fazem conexões com outras áreas, como as artes visuais. Para garantir a sobrevivência – impactada pela pandemia –, atuam paralelamente em atividades correlatas, como luminotécnica, design ou incorporação. Também é notável que o ativismo social e urbano os tenha contaminado.
-
R$123,00
ou até 3x de R$41,00 sem juros
Desde o início de suas atividades, há uma década em meia, o Estudio Guto Requena se notabilizou pelo uso da tecnologia para criar e modificar espaços e objetos através de sensores, imagens e luzes. A pauta tecnológica foi aglutinada a novos estímulos e entraram em cena temas relacionados ao comportamento humano, como a emoção, a empatia, a identidade sexual e a questão racial. O tempo fez aumentar a escala das obras, que saiu do objeto e dos interiores e adentrou a arquitetura e o urbanismo. O trabalho da equipe multidisciplinar liderada por Guto Requena e Ludovica Leone exala contemporaneidade, o que atrai gigantes da tecnologia, como Google e Facebook. Ao mesmo tempo, cria iniciativas efêmeras na cidade e propõe o debate público sobre o futuro da construção. “Precisamos enxergar o mundo sob novas perspectivas”, diz Requena.
-
Rosenbaum arquitetura e design #60/61
R$246,00ou até 3x de R$82,00 sem juros
Marcelo Rosenbaum acredita na arquitetura e no design como ferramentas de transformação social. A tese é colocada em prática por duas frentes que ele dirige. A primeira é o escritório de arquitetura e design que leva seu nome. A produção, desenvolvida por uma equipe com liderança de Adriana Benguela, braço direito de Rosenbaum, teve início há três décadas com desenhos de lojas e design de mobiliário e recentemente contemplou projetos como as Moradas Infantis, da Fundação Bradesco, premiado como melhor edifício do mundo pelo RIBA. A segunda frente é o instituto A Gente Transforma, uma organização sem fins lucrativos que se beneficia da imagem construída por Rosenbaum na televisão e se consolidou por seu compromisso socioambiental. Adotando metodologia própria, baseada na ancestralidade, na escuta e na cocriação, Rosenbaum interage com comunidades variadas, de quilombolas a indígenas. Suas ações atualizam a responsabilidade social da arquitetura e convertem-no num personagem fundamental. O próximo passo é planejar iniciativas de prazos longos para atender demandas desassistidas de financiamento.
-
R$123,00
ou até 3x de R$41,00 sem juros
Trabalhando junto há quase três décadas, o trio formado por Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho e Matheus Seco lidera o escritório brasiliense Bloco Arquitetos. A produção variada inclui espaços comerciais, sobretudo bares, restaurantes e escritórios, além de interiores de apartamentos. Todavia, a trajetória se destaca em casas edificadas no entorno da capital federal e no cerrado. O amadurecimento da última década se manifesta em obras com volumes abstratos e brancos, inspirados em colegas lusitanos. “Tínhamos uma hipermetropia arquitetônica”, classifica Mangabeira, numa metáfora para aquilo que se passava por perto e não enxergavam. Nos últimos anos, contudo, eles recalibraram o olhar em direção à produção dos países vizinhos, e o fenômeno óptico contrário foi classificado como miopia arquitetônica. De fato, a produção segue misturando os focos – ora longe, ora perto –, mas, sobretudo, aprofundando as raízes na terra vermelha, sem perder a essência de respirar a cidade moderna.
-
Paulo Mendes da Rocha: casas #57/58
R$246,00ou até 3x de R$82,00 sem juros
Fruto da colaboração com a Casa da Arquitectura, a edição Paulo Mendes da Rocha: casas apresenta 71 projetos de residências unifamiliares, desde estudos preliminares até obras construídas, criadas entre 1955 e 2011. Mais da metade desses projetos é inédita, e sete deles apresentam mais de uma versão, que também são publicados. Com dois terços de moradas urbanas, o volume também contém casas de praia e campo. As obras construídas foram fotografadas por Leonardo Finotti e o volume conta com textos de Ruth Verde Zein, Nuno Sampaio e Fernando Serapião.
-
R$123,00
ou até 3x de R$41,00 sem juros
Com apenas uma década de existência, o escritório Felipe Hess Arquitetos já se destaca no cenário paulistano. A produção é variada, mas centra-se sobretudo em arquitetura e interiores, resultando em casas e apartamentos, além de espaços comerciais, corporativos e institucionais. O time é liderado por Felipe Hess, que cria obras novas com a mesma desenvoltura com que intervém em espaços antigos. Sua equipe é composta por 15 arquitetos, todos envolvidos desde a criação, passando pelo detalhamento até o acompanhamento da execução. Obcecado por design moderno, sobretudo escandinavo, ele atende a clientes de perfis diversos e sedimenta sua trajetória atento ao futuro e com o olhar voltado para o passado, que o inspira.
-
R$246,00
ou até 3x de R$82,00 sem juros
Prestes a completar um quarto de século, o escritório FGMF Arquitetos triplicou de tamanho na última década. Se o crescimento pode ser creditado a encomendas do mercado imobiliário – por fatores diversos, que vão desde a recente valorização da arquitetura nesse setor e a queda das taxas de juros bancários até a mudança do Plano Diretor de São Paulo –, ele também se deve à pandemia da Covid-19. Isso porque, frente ao cenário aterrador, parte da elite brasileira se sentiu estimulada a antecipar planos e incrementar a própria qualidade de vida, por exemplo construindo refúgios. Paralelamente, a empresa se dedicou com afinco a outros segmentos de projeto, como interiores e design de mobiliário. Para dar conta das transformações, a firma se profissionalizou, reorganizando-se com a criação de cargos e planos de carreira. As dores de crescimento ainda não cessaram, mas o otimismo inunda os sócios Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz. “Estamos rumando para uma encrenca do tamanho que queríamos. Ou seja, ter uma equipe preparada para fazer projetos de diferentes portes e programas”, avalia Gimenes.
-
R$115,50
ou até 3x de R$38,50 sem juros
Criado no Rio de Janeiro há dez anos, o escritório Cité Arquitetura é dirigido por Celso Rayol e Fernando Costa. Dentre os vários programas que realiza – desde casas até grandes centros de compras –, a empresa se notabiliza por conjuntos multifuncionais que ajudaram a modificar o paradigma no mercado imobiliário carioca, onde a arquitetura passou a ser revalorizada, tendo como mote o próprio meio urbano. Com cuidado especial na apresentação dos projetos – item em que Rayol se destacou desde a época das pranchetas universitárias –, a equipe se notabiliza pela atenção aos detalhes, passando pela comunicação visual dos complexos e chegando à delicada inserção dos edifícios na paisagem urbana. Com destacada atuação em associações de classe e interlocuções públicas, eles acreditam que podem contribuir para construir uma cidade melhor.
-
Estúdio Carlos Fortes – Luz + Design #51/52
R$231,00ou até 3x de R$77,00 sem juros
Perfeccionista, Carlos Fortes diplomou-se em arquitetura no Rio de Janeiro, mas sonhava em trabalhar com cinema. O contato com a sétima arte o levou a entender que poderia trabalhar com a luz e, após se radicar em São Paulo, ele adentrou o universo de iluminar obras de arquitetura e interiores. Primeiro trabalhou com Esther Stiller e Gilberto Franco, em seguida, desenvolveu carreira solo como líder do Estúdio Carlos Fortes, que completa uma década. Tornou-se uma das referências brasileiras do setor. De quebra, também desenha produtos. Nesse meio-tempo, ele se adaptou à mudança tecnológica que ocorreu em todo o setor, centrada na introdução do LED: se antes a preocupação era encontrar produtos com soluções técnicas adequadas para cada tipo de ambiente, o foco do projeto concentrou-se no desenvolvimento de ambientes mais flexíveis, humanizados e capazes de promover a saúde e o bem-estar. “Hoje a discussão está mais centrada na internet das coisas e na possibilidade de controle”, diz Fortes, pontuando uma nova etapa tecnológica.
-
URBEM – Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole #50
R$115,50ou até 3x de R$38,50 sem juros
Criado com o intuito de contribuir para a qualidade de vida nas grandes cidades, sobretudo em São Paulo, o URBEM – Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole está completando uma década de existência. Mais do que um centro de reflexão, que pauta o debate por meio de artigos e encontros, o instituto se apresenta como um centro de ação ao ser proponente de transformações urbanas significativas e promover a convergência de atores públicos e privados. Nesse sentido, ele tornou-se um polo de debate interdisciplinar que, ao menos para os arquitetos que colaboram em seu cotidiano, solidificou-se como uma baliza para o pensamento urbano. Indiretamente a organização contribuiu para as recentes transformações do Plano Diretor Estratégico de São Paulo e, entre os projetos, realizou o Casa Paulista, sendo responsável pelo modelo da concorrência que gerou a concessão pública. Atualmente, o foco do instituto está na transformação de uma grande gleba urbana e pós-industrial na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que promete se tornar um bairro-modelo, com inclusão e sustentabilidade.
-
R$231,00
ou até 3x de R$77,00 sem juros
Transformações recentes impulsionam um novo morar urbano da classe média e média alta nas grandes cidades brasileiras. Da soleira para fora, o cenário foi estimulado pela mudança de paradigma encampada pelo novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo, que foi aprovado em 2014 e reverberou em outras cidades do país. Seus pontos plausíveis são a valorização do pedestre e o incentivo ao uso misto e ao adensamento no entorno do transporte público. A mudança é tripartida: na base, o comércio ativa a calçada; no corpo, diferentes usos estimulam a diversidade; no topo, a vista urbana sobressai. Da soleira para dentro, o estopim foram a pandemia e a consequente valorização dos ambientes em função de educação e trabalho remotos. O motor da renovação são os juros baixos, o que impulsiona o crédito imobiliário. A ponta do iceberg dessa renovação revela contornos contemporâneos notáveis. Mesmo que o cume aflorado seja diminuto diante da vulgar massa submersa, ele representa um conjunto significativo, construído por incorporadores e apresentado nesta edição, que tem como único paralelo em quantidade e qualidade arquitetônica a longínqua efervescência pauliceia no pós-guerra.
-
Design contemporâneo no Brasil #46/47
R$231,00ou até 3x de R$77,00 sem juros
A cena do design contemporâneo no Brasil, concentrada na criação de móveis e utensílios domésticos, despontou no final dos anos 1980, quando começou a aflorar a produção de nomes como os irmãos Campana, Carlos Motta e Claudia Moreira Salles em contraponto ao período moderno, de ícones como Joaquim Tenreiro, Sergio Rodrigues e Michel Arnoult, revigorados na atualidade. Desde então, o cenário contemporâneo adquiriu maturidade, os pioneiros ganharam a companhia de mais de uma centena de destacados colegas e o significado do design foi ampliado: hoje ele pode ser arte, ferramenta de transformação ou denúncia. Entre inúmeros atores – como escolas, especialistas, eventos, galerias e mídia –, o setor é organizado por um tripé, em que o designer é um dos pontos de apoio, equilibrando-se com outros dois protagonistas: a indústria e o varejo.