Coleção Monolito
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Marcos Bertoldi Arquitetos #65
R$133,00ou até 3x de R$44,33 sem juros
O escritório Marcos Bertoldi Arquitetos, sediado em Curitiba, numa casa desenhada por Vilanova Artigas no final dos anos 1970, vive atualmente o seu auge. Após 40 anos de trajetória – notabilizada, sobretudo, por projetos residenciais de alto padrão que se destacam no panorama paranaense –, Marcos Bertoldi deu uma reviravolta na carreira quando, há quase uma década, integrou um novo sócio na empresa. De um ateliê de alta-costura, o estúdio passou para a categoria prêt-à-porter, aumentando a produção e a escala de atuação. Quem o auxiliou nessa façanha foi o jovem Felipe Chimanski, trinta anos mais novo, que incorporou energia, coordenando a produção e compartilhando a criação. Sem deixar de atuar no segmento que o consagrou, Bertoldi quadruplicou o tamanho de seu escritório, ao focar sobretudo no atendimento à demanda do mercado imobiliário de Curitiba e do litoral catarinense.
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R$133,00
ou até 3x de R$44,33 sem juros
Mais tradicional palco da música clássica em São Paulo, o Teatro Cultura Artística foi reinaugurado 16 anos após o incêndio. A obra concilia duas partes que somam oito décadas de diferença, harmonizadas pelos arquitetos Paulo e Pedro Bruna. A primeira delas foi projetada nos anos 1940 por Rino Levi. O restauro deu o tom no trecho poupado pelo fogo, tanto no painel de autoria de Di Cavalcanti, recuperado por Isabel Ruas, quanto na reconstituição da fachada e dos foyers, de responsabilidade de Maria Luiza Dutra. A segunda parte da obra, correspondente a mais de 90%, contempla espaços novos, como administração, instalações e, sobretudo, a sala de concertos – o coração do edifício. Este último, o órgão vital, foi calculado por especialistas brasileiros e norte-americanos, liderados por José Augusto Nepomuceno. Um de seus diferenciais é a obra de arte de Sandra Cinto, que reverbera o som e efetiva a transição intertemporal. A reabertura impõe desafios novos à Sociedade de Cultura Artística, a mantenedora do edifício: além de dar continuidade à excelência da centenária programação, a missão posta no palco é formar jovens músicos e ativar a economia criativa da região.
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Jovens arquitetos: Geração 20 #64
R$133,00ou até 3x de R$44,33 sem juros
Em função de aspectos intrínsecos à profissão – sobretudo a lentidão em conseguir encargos e aumentar escalas –, há uma convenção internacional que define os jovens arquitetos como aqueles que têm até 40 anos de idade. Nesse contexto, dando continuidade a uma tradição de mais de quatro décadas, a Monolito retorna ao tema fazendo um raio X de imberbes profissionais que atuam no Brasil. Quem entra em cena é a Geração 20 – ou seja, daqueles que estão caminhando para o amadurecimento profissional durante a década de 2020. A partir de uma pesquisa inicial com mais de uma centena de times, selecionamos 17 equipes nas quais todos os membros nasceram a partir de 1984. A amostragem contemplou sete estados brasileiros. Em linhas gerais, trata-se de um grupo cuja produção responde ao aquecimento global utilizando por exemplo estruturas de madeira e paredes de taipa. Isso sem falar no reaproveitamento de espaços e materiais. Eles valorizam o trabalho em equipe e fazem conexões com outras áreas, como as artes visuais. Para garantir a sobrevivência – impactada pela pandemia –, atuam paralelamente em atividades correlatas, como luminotécnica, design ou incorporação. Também é notável que o ativismo social e urbano os tenha contaminado.
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R$133,00
ou até 3x de R$44,33 sem juros
Desde o início de suas atividades, há uma década em meia, o Estudio Guto Requena se notabilizou pelo uso da tecnologia para criar e modificar espaços e objetos através de sensores, imagens e luzes. A pauta tecnológica foi aglutinada a novos estímulos e entraram em cena temas relacionados ao comportamento humano, como a emoção, a empatia, a identidade sexual e a questão racial. O tempo fez aumentar a escala das obras, que saiu do objeto e dos interiores e adentrou a arquitetura e o urbanismo. O trabalho da equipe multidisciplinar liderada por Guto Requena e Ludovica Leone exala contemporaneidade, o que atrai gigantes da tecnologia, como Google e Facebook. Ao mesmo tempo, cria iniciativas efêmeras na cidade e propõe o debate público sobre o futuro da construção. “Precisamos enxergar o mundo sob novas perspectivas”, diz Requena.
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Rosenbaum arquitetura e design #60/61
R$266,00ou até 3x de R$88,67 sem juros
Marcelo Rosenbaum acredita na arquitetura e no design como ferramentas de transformação social. A tese é colocada em prática por duas frentes que ele dirige. A primeira é o escritório de arquitetura e design que leva seu nome. A produção, desenvolvida por uma equipe com liderança de Adriana Benguela, braço direito de Rosenbaum, teve início há três décadas com desenhos de lojas e design de mobiliário e recentemente contemplou projetos como as Moradas Infantis, da Fundação Bradesco, premiado como melhor edifício do mundo pelo RIBA. A segunda frente é o instituto A Gente Transforma, uma organização sem fins lucrativos que se beneficia da imagem construída por Rosenbaum na televisão e se consolidou por seu compromisso socioambiental. Adotando metodologia própria, baseada na ancestralidade, na escuta e na cocriação, Rosenbaum interage com comunidades variadas, de quilombolas a indígenas. Suas ações atualizam a responsabilidade social da arquitetura e convertem-no num personagem fundamental. O próximo passo é planejar iniciativas de prazos longos para atender demandas desassistidas de financiamento.
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R$133,00
ou até 3x de R$44,33 sem juros
Trabalhando junto há quase três décadas, o trio formado por Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho e Matheus Seco lidera o escritório brasiliense Bloco Arquitetos. A produção variada inclui espaços comerciais, sobretudo bares, restaurantes e escritórios, além de interiores de apartamentos. Todavia, a trajetória se destaca em casas edificadas no entorno da capital federal e no cerrado. O amadurecimento da última década se manifesta em obras com volumes abstratos e brancos, inspirados em colegas lusitanos. “Tínhamos uma hipermetropia arquitetônica”, classifica Mangabeira, numa metáfora para aquilo que se passava por perto e não enxergavam. Nos últimos anos, contudo, eles recalibraram o olhar em direção à produção dos países vizinhos, e o fenômeno óptico contrário foi classificado como miopia arquitetônica. De fato, a produção segue misturando os focos – ora longe, ora perto –, mas, sobretudo, aprofundando as raízes na terra vermelha, sem perder a essência de respirar a cidade moderna.
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Paulo Mendes da Rocha: casas #57/58
R$266,00ou até 3x de R$88,67 sem juros
Fruto da colaboração com a Casa da Arquitectura, a edição Paulo Mendes da Rocha: casas apresenta 71 projetos de residências unifamiliares, desde estudos preliminares até obras construídas, criadas entre 1955 e 2011. Mais da metade desses projetos é inédita, e sete deles apresentam mais de uma versão, que também são publicados. Com dois terços de moradas urbanas, o volume também contém casas de praia e campo. As obras construídas foram fotografadas por Leonardo Finotti e o volume conta com textos de Ruth Verde Zein, Nuno Sampaio e Fernando Serapião.
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R$133,00
ou até 3x de R$44,33 sem juros
Com apenas uma década de existência, o escritório Felipe Hess Arquitetos já se destaca no cenário paulistano. A produção é variada, mas centra-se sobretudo em arquitetura e interiores, resultando em casas e apartamentos, além de espaços comerciais, corporativos e institucionais. O time é liderado por Felipe Hess, que cria obras novas com a mesma desenvoltura com que intervém em espaços antigos. Sua equipe é composta por 15 arquitetos, todos envolvidos desde a criação, passando pelo detalhamento até o acompanhamento da execução. Obcecado por design moderno, sobretudo escandinavo, ele atende a clientes de perfis diversos e sedimenta sua trajetória atento ao futuro e com o olhar voltado para o passado, que o inspira.
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R$266,00
ou até 3x de R$88,67 sem juros
Prestes a completar um quarto de século, o escritório FGMF Arquitetos triplicou de tamanho na última década. Se o crescimento pode ser creditado a encomendas do mercado imobiliário – por fatores diversos, que vão desde a recente valorização da arquitetura nesse setor e a queda das taxas de juros bancários até a mudança do Plano Diretor de São Paulo –, ele também se deve à pandemia da Covid-19. Isso porque, frente ao cenário aterrador, parte da elite brasileira se sentiu estimulada a antecipar planos e incrementar a própria qualidade de vida, por exemplo construindo refúgios. Paralelamente, a empresa se dedicou com afinco a outros segmentos de projeto, como interiores e design de mobiliário. Para dar conta das transformações, a firma se profissionalizou, reorganizando-se com a criação de cargos e planos de carreira. As dores de crescimento ainda não cessaram, mas o otimismo inunda os sócios Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz. “Estamos rumando para uma encrenca do tamanho que queríamos. Ou seja, ter uma equipe preparada para fazer projetos de diferentes portes e programas”, avalia Gimenes.
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R$125,00
ou até 3x de R$41,67 sem juros
Criado no Rio de Janeiro há dez anos, o escritório Cité Arquitetura é dirigido por Celso Rayol e Fernando Costa. Dentre os vários programas que realiza – desde casas até grandes centros de compras –, a empresa se notabiliza por conjuntos multifuncionais que ajudaram a modificar o paradigma no mercado imobiliário carioca, onde a arquitetura passou a ser revalorizada, tendo como mote o próprio meio urbano. Com cuidado especial na apresentação dos projetos – item em que Rayol se destacou desde a época das pranchetas universitárias –, a equipe se notabiliza pela atenção aos detalhes, passando pela comunicação visual dos complexos e chegando à delicada inserção dos edifícios na paisagem urbana. Com destacada atuação em associações de classe e interlocuções públicas, eles acreditam que podem contribuir para construir uma cidade melhor.
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Estúdio Carlos Fortes – Luz + Design #51/52
R$250,00ou até 3x de R$83,33 sem juros
Perfeccionista, Carlos Fortes diplomou-se em arquitetura no Rio de Janeiro, mas sonhava em trabalhar com cinema. O contato com a sétima arte o levou a entender que poderia trabalhar com a luz e, após se radicar em São Paulo, ele adentrou o universo de iluminar obras de arquitetura e interiores. Primeiro trabalhou com Esther Stiller e Gilberto Franco, em seguida, desenvolveu carreira solo como líder do Estúdio Carlos Fortes, que completa uma década. Tornou-se uma das referências brasileiras do setor. De quebra, também desenha produtos. Nesse meio-tempo, ele se adaptou à mudança tecnológica que ocorreu em todo o setor, centrada na introdução do LED: se antes a preocupação era encontrar produtos com soluções técnicas adequadas para cada tipo de ambiente, o foco do projeto concentrou-se no desenvolvimento de ambientes mais flexíveis, humanizados e capazes de promover a saúde e o bem-estar. “Hoje a discussão está mais centrada na internet das coisas e na possibilidade de controle”, diz Fortes, pontuando uma nova etapa tecnológica.
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URBEM – Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole #50
R$125,00ou até 3x de R$41,67 sem juros
Criado com o intuito de contribuir para a qualidade de vida nas grandes cidades, sobretudo em São Paulo, o URBEM – Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole está completando uma década de existência. Mais do que um centro de reflexão, que pauta o debate por meio de artigos e encontros, o instituto se apresenta como um centro de ação ao ser proponente de transformações urbanas significativas e promover a convergência de atores públicos e privados. Nesse sentido, ele tornou-se um polo de debate interdisciplinar que, ao menos para os arquitetos que colaboram em seu cotidiano, solidificou-se como uma baliza para o pensamento urbano. Indiretamente a organização contribuiu para as recentes transformações do Plano Diretor Estratégico de São Paulo e, entre os projetos, realizou o Casa Paulista, sendo responsável pelo modelo da concorrência que gerou a concessão pública. Atualmente, o foco do instituto está na transformação de uma grande gleba urbana e pós-industrial na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que promete se tornar um bairro-modelo, com inclusão e sustentabilidade.