Livros
-
R$78,00
ou até 3x de R$26,00 sem juros
“Sempre me interessei pelos meios passíveis de reprodução: fotografia, gravura, cartaz, design”, relatou Geraldo de Barros (1923-1998). Em consequência de seu interesse pela produção em série, que leva à industrialização, sua obra multifacetada é transpassada pela geometria. Vez ou outra, seu abstracionismo flerta com o figurativo. Além disso, por mais que o ato da criação fosse muitas vezes solitário, o trabalho coletivo o alimentava, sobretudo em função da ideia que tinha do papel social da produção artística. Sua faceta designer teve dois atos. O primeiro corresponde à Unilabor, uma cooperativa de operários pioneira que ele integrou nos anos 1950. A Hobjeto, empresa que manteve entre as décadas de 1960 e 1980, foi seu segundo ato. Além dos móveis, foi autor da logomarca, da publicidade e da estratégia de comunicação. Se os cantos retos aproximam os móveis da Unilabor da abstração, pode-se dizer, com certa química, que, num movimento pendular, as quinas arredondadas associam as peças da Hobjeto ao figurativo.
-
R$78,00
ou até 3x de R$26,00 sem juros
Sergio Bernardes (1919-2002) foi um personagem complexo, de difícil classificação, que se definia como “inventor por vocação, arquiteto por formação e compositor físico-espacial por inspiração”. Autodidata, começou a projetar aos 15 anos e, em menos de duas décadas, suas casas se tornaram as mais desejadas do país. A crítica o aplaudiu com prêmios da Bienal de São Paulo e da Trienal de Veneza. Antes de completar 50 anos, contudo, sentiu que a escala do edifício já não o satisfazia. Pensando no futuro, mirou o urbanismo para resolver problemas planetários. Todavia, não negligenciou a pequena escala: criou bicicletas, barcos e carros. Seus móveis têm a mesma potência de sua arquitetura. Uma das poltronas é a enigmática Rampa, cuja forma não revela o assento. Segundo Bernardes, a peça responde à melancolia da cadeira que, quando não está em uso, clama pela espera. A Poltrona Rede, por sua vez, conecta a tecnologia aos povos originários e é uma espécie de trono da potência tropical brasileira.
-
Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha
R$498,00ou até 3x de R$166,00 sem juros
Com 430 páginas e editado pela Casa da Arquitectura (Portugal), este livro contém doze ensaios críticos de especialistas que abordam obras fundamentais de Paulo Mendes da Rocha, a exemplo do Ginásio do Clube Paulistano, do Pavilhão de Osaka e do Edifício Jaraguá. Entre os ensaístas estão Daniele Pisani, Guilherme Wisnik, Ruth Verde Zein, Annette Spiro e Sophia da Silva Telles. Profusamente ilustrada, a publicação contém ainda uma conversa entre os editores – o francês Jean-Louis Cohen e a brasileira Vanessa Grossman – com o arquiteto português Eduardo Souto Moura.
-
R$78,00
ou até 3x de R$26,00 sem juros
Pode um autor ter exposto na Semana de Arte Moderna de 1922 e ser pioneiro da arquitetura de interiores e do design no país? É possível se estivermos tratando de John Graz, um artista multifacetado que se expressou ainda através de murais, cartazes, vitrais, objetos e móveis. Nessa abundância, o foco de Graz dividiu-se entre a pintura e o design, entendido aqui como fragmentos de sua arquitetura de interiores que, infelizmente, sobreviveu somente em fotos e desenhos. Enquanto seus primeiros móveis foram precursores do art déco brasileiro, seu design moderno mantém a pertinência. Seus guaches possuem cores vibrantes, semelhantes às de suas pinturas. A fantasia cromática, o frescor do design moderno e de suas composições chegam até nós com vigor e êxtase. Desmembrados dessas composições, os móveis modernos de Graz – reeditados há duas décadas pela dpot – ganham sobrevida na produção em série, incorporando-se ao cotidiano dos usuários e assim honrando o verdadeiro espírito das artes aplicadas.
-
R$78,00
ou até 3x de R$26,00 sem juros
Um homem entre dois mundos. É assim que podemos definir Giancarlo Palanti, arquiteto cuja trajetória se dividiu entre a Itália e o Brasil. Nascido em Milão, no início do século 20, ele ingressou nas trincheiras modernas na briga com acadêmicos. A batalha coletiva o habituou a produzir coletivamente. Após duas décadas atuando em Milão, Palanti mudou de continente em consequência da guerra. Aportou no Brasil aos 40 anos e ajudou a definir a morfologia da São Paulo moderna. Sendo um legítimo racionalista, não percebia fronteiras entre escalas, do urbanismo ao design. Seus móveis vêm despertando, cada dia mais, a atenção de colecionadores. Poucos percebem que Palanti é um personagem ímpar como designer, sendo pioneiro na Itália e no Brasil. Este volume integra a coleção ,designer, realizada pela Editora Monolito em parceria com a dpot, empresa dedicada a edição e comercialização de mobiliário brasileiro moderno e contemporâneo. Cada número terá como tema o desenho de mobiliário de um determinado autor.
-
R$78,00
ou até 3x de R$26,00 sem juros
“É mais difícil desenhar uma cadeira do que uma cidade.” Se fosse dita por um designer, a frase pareceria um autoelogio. Mas ela saiu da boca de Lucio Costa três anos depois da inauguração da cidade que criou – Brasília. Conhecido como especialista em patrimônio e autor de prédios notáveis, Lucio Costa foi o maestro da arquitetura moderna brasileira. Se isso não bastasse, na maior discrição, elaborou mesas, cadeiras, camas e sofás com o mesmo raciocínio de sua arquitetura: beber na vanguarda europeia sem esquecer as raízes brasileiras. Não foi à toa que Caetano Veloso disse sentir “em Lucio essa marca do modernizador que não agride o ritmo natural, não agride o fluxo natural da vida. Então, é um modernizador com sabedoria, e – para mim – é uma lição”. Realizada pela Editora Monolito em parceria com a dpot, a coleção ,designer apresenta em cada número o desenho de mobiliário de um determinado autor.
-
R$78,00
Este volume inaugura a coleção ,designer, realizada pela Editora Monolito em parceria com a dpot, empresa dedicada a edição e comercialização de mobiliário brasileiro moderno e contemporâneo. Cada número terá como tema o desenho de mobiliário de um determinado autor; este primeiro aborda a obra de Rino Levi (1901-1965), um dos maiores projetistas brasileiros do século 20, que, como um racionalista dos trópicos, dedicou sua vida profissional à busca de uma arquitetura moderna adequada ao Brasil. Suas obras integravam-se à paisagem com a mesma intensidade com que construíam o espaço urbano. Rino Levi foi também líder profissional, professor universitário e agitador cultural, um arquiteto completo cuja faceta de designer de mobiliário é praticamente desconhecida. Seus móveis – sofás, cadeiras, mesas e espreguiçadeiras – foram criados para ambientar seus projetos, produzindo um fio condutor que, com a mesma intenção, conecta a cidade ao objeto.
-
Fernando Jaeger – quatro décadas de design
R$314,00ou até 3x de R$104,67 sem juros
“Em quatro décadas de carreira, Fernando Jaeger ampliou significativamente o alcance do design de móveis no Brasil. Com uma trajetória extremamente produtiva, ele é responsável por cerca de 800 produtos, que compõem diferentes ambientes, como hospitais, escritórios, comércios, espaços corporativos, bibliotecas, além de sua presença inspiradora na intimidade da vida doméstica de muitos brasileiros. Valorizando diversos momentos da história e da indústria de componentes do setor moveleiro e madeireiro, ele desenvolveu metodologias e abordagens para projetar e produzir móveis, evidenciando a extraordinária energia de seu design.”
Maria Cecília Loschiavo dos Santos
-
R$157,00
ou até 3x de R$52,33 sem juros
Salvador Candia criou uma linha alternativa no contexto da arquitetura moderna brasileira ao alicerçar seu imaginário criativo num tripé. O primeiro pé em que ele se apoiou é a realidade nacional, sobretudo paulistana, derivado diretamente da linha arquitetônica de Rino Levi, do qual foi estagiário. Nesse cenário, trabalhou projetando de acordo com a realidade da construção civil de sua época e enfrentou as particularidades do clima brasileiro. A Itália, país de origem de seus antepassados, é o segundo pé no qual estava apoiado, e os laços sanguíneos não o deixam abandonar a conexão com o Velho Mundo, mantendo-o atento não só às obras do passado, mas também à produção contemporânea. Por fim, e não menos importante, seu terceiro ponto de apoio é a arquitetura produzida nos Estados Unidos do pós-guerra, cuja produção o sensibilizava, sobretudo aquela de Mies van der Rohe. Cosmopolita, intelectual, agitador cultural e professor, Candia foi muito mais do que um simples mieseano: ele reinterpretou o repertório do mestre alemão à luz da realidade brasileira, revelou uma sensibilidade urbana incomum ao implantar edifícios complexos, estabeleceu interlocuções com a cultura arquitetônica italiana e desenvolveu uma linguagem construtiva que – partindo do enfrentamento de questões climáticas e ambientais e dos desafios produtivos do seu tempo – destaca-se de maneira singular no contexto da paisagem urbana brasileira.
-
Adolf Franz Heep: um arquiteto moderno – Marcelo Barbosa (autor)
R$189,00ou até 3x de R$63,00 sem juros
Bastaram 10 anos de prancheta para que Adolf Franz Heep inscrevesse seu nome na história como um dos mais significativos arquitetos atuantes no Brasil do pós-guerra. Se durante seu período europeu ele se equilibrou entre o racionalismo alemão de Adolf Meyer e a liberdade da cultura arquitetônica de Le Corbusier, em São Paulo Heep se adaptou às condições econômicas, legais e climáticas do país que adotou, absorvendo itens do vocabulário moderno brasileiro. Produzindo para o mercado imobiliário, criou mais de 30 edifícios no centro paulistano, obras com personalidade própria e ícones urbanos.
-
Centro Cultural São Paulo: espaço e vida – Fernando Serapião (autor)
R$115,00ou até 3x de R$38,33 sem juros
Criado no final da década de 70 pelos arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, o Centro Cultural São Paulo foi o primeiro equipamento multicultural da cidade. Em 30 anos de vida, abrigou importantes manifestações de teatro, artes visuais, música e dança. As virtudes da rua foram reproduzidas na circulação interna, criando um paradigma no desenho de espaço público no Brasil.
-
Infinito vão – 90 anos de arquitetura brasileira
R$303,00ou até 3x de R$101,00 sem juros
Infinito vão – 90 anos de arquitetura brasileira apresenta um conjunto de obras de arquitetos brasileiros ou radicados no país, desde 1924 até os dias atuais. Trata-se de uma seleção feita a partir Coleção Brasil, composta por mais de uma centena de projetos e milhares de peças físicas e digitais, constituída pela Casa da Arquitectura. A publicação tem 400 páginas, com desenhos e fotos de 82 projetos e textos de vários autores, como Ana Luiza Nobre, Daniele Pisani e Jean-Louis Cohen, entre outros.



























