Módico
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R$145,00
ou até 3x de R$48,33 sem juros
Salvador Candia criou uma linha alternativa no contexto da arquitetura moderna brasileira ao alicerçar seu imaginário criativo num tripé. O primeiro pé em que ele se apoiou é a realidade nacional, sobretudo paulistana, derivado diretamente da linha arquitetônica de Rino Levi, do qual foi estagiário. Nesse cenário, trabalhou projetando de acordo com a realidade da construção civil de sua época e enfrentou as particularidades do clima brasileiro. A Itália, país de origem de seus antepassados, é o segundo pé no qual estava apoiado, e os laços sanguíneos não o deixam abandonar a conexão com o Velho Mundo, mantendo-o atento não só às obras do passado, mas também à produção contemporânea. Por fim, e não menos importante, seu terceiro ponto de apoio é a arquitetura produzida nos Estados Unidos do pós-guerra, cuja produção o sensibilizava, sobretudo aquela de Mies van der Rohe. Cosmopolita, intelectual, agitador cultural e professor, Candia foi muito mais do que um simples mieseano: ele reinterpretou o repertório do mestre alemão à luz da realidade brasileira, revelou uma sensibilidade urbana incomum ao implantar edifícios complexos, estabeleceu interlocuções com a cultura arquitetônica italiana e desenvolveu uma linguagem construtiva que – partindo do enfrentamento de questões climáticas e ambientais e dos desafios produtivos do seu tempo – destaca-se de maneira singular no contexto da paisagem urbana brasileira.
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Estúdio Carlos Fortes – Luz + Design #51/52
R$231,00ou até 3x de R$77,00 sem juros
Perfeccionista, Carlos Fortes diplomou-se em arquitetura no Rio de Janeiro, mas sonhava em trabalhar com cinema. O contato com a sétima arte o levou a entender que poderia trabalhar com a luz e, após se radicar em São Paulo, ele adentrou o universo de iluminar obras de arquitetura e interiores. Primeiro trabalhou com Esther Stiller e Gilberto Franco, em seguida, desenvolveu carreira solo como líder do Estúdio Carlos Fortes, que completa uma década. Tornou-se uma das referências brasileiras do setor. De quebra, também desenha produtos. Nesse meio-tempo, ele se adaptou à mudança tecnológica que ocorreu em todo o setor, centrada na introdução do LED: se antes a preocupação era encontrar produtos com soluções técnicas adequadas para cada tipo de ambiente, o foco do projeto concentrou-se no desenvolvimento de ambientes mais flexíveis, humanizados e capazes de promover a saúde e o bem-estar. “Hoje a discussão está mais centrada na internet das coisas e na possibilidade de controle”, diz Fortes, pontuando uma nova etapa tecnológica.
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URBEM – Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole #50
R$115,50ou até 3x de R$38,50 sem juros
Criado com o intuito de contribuir para a qualidade de vida nas grandes cidades, sobretudo em São Paulo, o URBEM – Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole está completando uma década de existência. Mais do que um centro de reflexão, que pauta o debate por meio de artigos e encontros, o instituto se apresenta como um centro de ação ao ser proponente de transformações urbanas significativas e promover a convergência de atores públicos e privados. Nesse sentido, ele tornou-se um polo de debate interdisciplinar que, ao menos para os arquitetos que colaboram em seu cotidiano, solidificou-se como uma baliza para o pensamento urbano. Indiretamente a organização contribuiu para as recentes transformações do Plano Diretor Estratégico de São Paulo e, entre os projetos, realizou o Casa Paulista, sendo responsável pelo modelo da concorrência que gerou a concessão pública. Atualmente, o foco do instituto está na transformação de uma grande gleba urbana e pós-industrial na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que promete se tornar um bairro-modelo, com inclusão e sustentabilidade.
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R$231,00
ou até 3x de R$77,00 sem juros
Transformações recentes impulsionam um novo morar urbano da classe média e média alta nas grandes cidades brasileiras. Da soleira para fora, o cenário foi estimulado pela mudança de paradigma encampada pelo novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo, que foi aprovado em 2014 e reverberou em outras cidades do país. Seus pontos plausíveis são a valorização do pedestre e o incentivo ao uso misto e ao adensamento no entorno do transporte público. A mudança é tripartida: na base, o comércio ativa a calçada; no corpo, diferentes usos estimulam a diversidade; no topo, a vista urbana sobressai. Da soleira para dentro, o estopim foram a pandemia e a consequente valorização dos ambientes em função de educação e trabalho remotos. O motor da renovação são os juros baixos, o que impulsiona o crédito imobiliário. A ponta do iceberg dessa renovação revela contornos contemporâneos notáveis. Mesmo que o cume aflorado seja diminuto diante da vulgar massa submersa, ele representa um conjunto significativo, construído por incorporadores e apresentado nesta edição, que tem como único paralelo em quantidade e qualidade arquitetônica a longínqua efervescência pauliceia no pós-guerra.
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Adolf Franz Heep: um arquiteto moderno – Marcelo Barbosa (autor)
R$175,00ou até 3x de R$58,33 sem juros
Bastaram 10 anos de prancheta para que Adolf Franz Heep inscrevesse seu nome na história como um dos mais significativos arquitetos atuantes no Brasil do pós-guerra. Se durante seu período europeu ele se equilibrou entre o racionalismo alemão de Adolf Meyer e a liberdade da cultura arquitetônica de Le Corbusier, em São Paulo Heep se adaptou às condições econômicas, legais e climáticas do país que adotou, absorvendo itens do vocabulário moderno brasileiro. Produzindo para o mercado imobiliário, criou mais de 30 edifícios no centro paulistano, obras com personalidade própria e ícones urbanos.
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Centro Cultural São Paulo: espaço e vida – Fernando Serapião (autor)
R$106,00ou até 3x de R$35,33 sem juros
Criado no final da década de 70 pelos arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, o Centro Cultural São Paulo foi o primeiro equipamento multicultural da cidade. Em 30 anos de vida, abrigou importantes manifestações de teatro, artes visuais, música e dança. As virtudes da rua foram reproduzidas na circulação interna, criando um paradigma no desenho de espaço público no Brasil.
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Design contemporâneo no Brasil #46/47
R$231,00ou até 3x de R$77,00 sem juros
A cena do design contemporâneo no Brasil, concentrada na criação de móveis e utensílios domésticos, despontou no final dos anos 1980, quando começou a aflorar a produção de nomes como os irmãos Campana, Carlos Motta e Claudia Moreira Salles em contraponto ao período moderno, de ícones como Joaquim Tenreiro, Sergio Rodrigues e Michel Arnoult, revigorados na atualidade. Desde então, o cenário contemporâneo adquiriu maturidade, os pioneiros ganharam a companhia de mais de uma centena de destacados colegas e o significado do design foi ampliado: hoje ele pode ser arte, ferramenta de transformação ou denúncia. Entre inúmeros atores – como escolas, especialistas, eventos, galerias e mídia –, o setor é organizado por um tripé, em que o designer é um dos pontos de apoio, equilibrando-se com outros dois protagonistas: a indústria e o varejo.
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Infinito vão – 90 anos de arquitetura brasileira
R$280,00ou até 3x de R$93,33 sem juros
Infinito vão – 90 anos de arquitetura brasileira apresenta um conjunto de obras de arquitetos brasileiros ou radicados no país, desde 1924 até os dias atuais. Trata-se de uma seleção feita a partir Coleção Brasil, composta por mais de uma centena de projetos e milhares de peças físicas e digitais, constituída pela Casa da Arquitectura. A publicação tem 400 páginas, com desenhos e fotos de 82 projetos e textos de vários autores, como Ana Luiza Nobre, Daniele Pisani e Jean-Louis Cohen, entre outros.
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Humberto Serpa: arquitetura – Nara Grossi (autora)
R$109,00ou até 3x de R$36,33 sem juros
“Criação: único poder humano capaz de superar o tempo.” Essa frase de Humberto Serpa prenuncia a postura e, de certa forma, o mistério deste personagem que há cinco décadas habita o imaginário da arquitetura contemporânea mineira: bebendo em fontes norteamericanas e após ser influente professor, formador de discípulos importantes e autor de obras icônicas, como o edifício-sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), ele abandonou o ofício aos 51 anos de idade.
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Inhotim: arquitetura, arte e paisagem (edição atualizada)
R$108,00Em Inhotim, a arte contemporânea brasileira tem a arquitetura como uma de suas frequentes interlocutoras. Projetos significativos, como o Pavilhão Adriana Varejão, desenhado por Rodrigo Cerviño Lopez, atraem a atenção de ícones do cenário arquitetônico mundial. Ao fragmentar a visitação em diferentes pavilhões, construídos em momentos distintos, o centro torna-se um novo paradigma para os espaços expositivos. Seu idealizador, o empresário Bernardo Paz, acredita em algo maior: Inhotim propõe uma nova maneira de viver no mundo contemporâneo.